Queridos, chegando não faz muito tempo do Baile do Copa, ainda com a sola dos pés pedindo seu reino por uma massagem, aí vão as primeiras fotos, só como aperitivo do muito mais que virá.
E o príncipe Albert II, que já havia, desde Mônaco, avisado que não iria ao Baile do Copa, não resistiu aos eflúvios e ao baticum (já que está hospedado no hotel) do Sherazade Magic Ball e desceu de seus aposentos para participar da festa. O responsável por essa mudança de planos principesca foi seu amigo carioca, Helcius Pitanguy, que, além de atraí-lo para a festa, ainda o levou direto para o camarote do Germano Gerdau Johannpeter ( os três na foto acima), onde o príncipe ficou totalmente a la vonté. E quem adorou isso foram os fotógrafos. Como meu camarote e o do Germano eram extensão um do outro, separados só por uma mesa, o príncipe e eu nos cumprimentamos apertando as mãos por sobre a mesa, o que quebra todas as regras de etiqueta e todos os protocolos reais, imperiais, principescos e republicanos. Pois, como se sabe, não se aperta mão em cumprimento sobre a mesa. Só há uma exceção: quando a dama é meio sem noção e estende a mão, aí o cavalheiro não pode lhe negar o aperto. Nesse caso sem noção foi a geografia. O Helcius veio com o príncipe em minha direção, fez a apresentação de sua majestade à Sherazade Hildegard, a mesa ali no meio, nós todos em pé, e a mesa atravancando, cheia de copos e bebidas, e o que eu fiz? Quebrei o protocolo, naturalmente, e estendi a mão plebeia ao punho sangue azul. E sabem o que aconteceu? NADA! Nadinha de nada, pois não havia um fotógrafo ligado naquele momento. Deviam estar todos sambando ou fotografando outros príncipes no salão…
Outro grande momento de meu camarote no Sherazade Magic Ball foi esse aí, quando eu distribuí 30 máscaras de Narcisa e todos nós cobrimos os rostos com elas, e a Narcisa no meio. Foi uma curtição. Aí estão todos, a Giovanna Deodato, a Maninha e o Leleco, a elegante sra. Oswaldo Aranha, os filhos do Marcelo Itagiba, um cavalheiro misterioso e eu, todos de Narcisa. Mas havia muito mais, pena que a lente não seja grande angular. E quem não quer chutar o balde e ser Narcisa por um dia? Nem que seja por uma noite de carnaval? Loucura, loucura…
Outro momento bacana foi quando o craque Seedorf veio me cumprimentar no camarote com sua linda mulher, Luviana, que já foi minha convidada no mesmo baile há três anos, e nem eu, nem Luviana, nem ele próprio imaginávamos que o grande Seedorf viesse jogar no Brasil um dia. Aí, pedi ao Seedorf para fazer essa foto com a máscara da Narcisa e a própria, e os paparazzi da festa foram à loucuuuuura! Olha nós três aí. Digo, nós quatro, pois a máscara também conta.
Outra no camarote da Hildezinha: Marcos Caruso, o Leleco, Francis e eu – ai, como eu estou exibida!
E a verdadeira Rainha do Baile do Copa é a Andréa Natal! A diretora geral do hotel regeu com maestria e competência a festa, que fluiu maravilhosa, alegre, borbulhante, trepidante, instigante, capotante, alucinante, enfim, um golaço de dar ciúme em qualquer Seedorf ou Petkovic (pois, se não me engana a vista, acho que o vi passando ali na frente). Teve príncipes e reis de verdade, como Albert de Monaco e o Gerdau rei do aço, teve sonhos, sherazades, estrelas e astros de cinema, como o Cassel, teve Seedorf, teve 31 Narcisas (30 máscaras + 1), teve um time de mulheres deslumbrantes por toda a parte e o meu camarote lotado com elas, E homens elegantes e belos também.
Teve fantasias e sonhos…. e teve até a Val Marchiori, depois me contaram, desejando entrar para me cumprimentar. Mas acho que, nessa hora, eu estava ausente do camarote e o encontro acabou não acontecendo. Fomos salvos todos pela providência divina, pois quem estava lá dentro nessa hora era a outra “Mulher Rica”, a Narcisa, e elas não se bicam, como todo mundo sabe. Se essas duas mulheres-bombásticas se encontram… hum…. Já imaginaram o risco que todos corremos de uma explosão?
E dizem até que teve um lance de conto de fadas de um príncipe que beijou uma plebeia francesa, vestida de odalisca, que, se fosse no tempo antigo, depois do beijo e da festa viraria sapo. Mas neste conto de Sherazade, depois da festa, a plebeia virou urso.
Eu, porém, não acreditei nessa história, pois me foi contada por uma pessoa muito imaginativa e fantasiosa. Daquelas que ainda acreditam em contos de Sherazade…
Fotos Sebastião Marinho
Esta é a fina flor da Sociede Carioca. Parabéns Hilde.
Nego See é o cara!
Exemplo de cidadão e atleta.
E simpático e elegante e um legítimo cavalheiro!
Querida Hilde, a sua riqueza de detalhes me fez sentir até o cheiro do copa. Por várias vezes me foi feito propaganda da festa pelo nosso querido @lalamedeiros mas infelizmente nunca tive a oportunidade de ir, ainda. Espero que próximo ano possamos nos encontrar lá pois já me programo para ano que vem ir ao Rio nessa data e curtir o verdadeiro Carnaval. Sou um apaixonado pelo Rio e por suas coberturas magnificas de qualidade e exatidão. Bom Dia e Bom Carnaval.
Mais uma delicia de reportagem,fotos ótimas,enfim,adoro!
Hilde, sonho é ler este artigo, somente lendo ele agora, às 6:00h de Washington, DC, me transportei para o Copa e, acredite, sonhei um sonho maravilhoso, nao sei por quê com a Bete Suzano, nao entendi, mas amei e estou extasiado, alucinando até agora.
Beijos! Vc, sem comentários, elegante, linda, tudo de ” hildequality”.
Mas Jorge, não foi sonho. A Beth Suzano estava lá, e muito bonitona. Nos falamos de longe com um bye-bye.
Meu abraço e um bom dia. Aguarde que ainda vai ter mais Copa, muito mais!